EXERCICIOS RESOLVIDOS, DO LIVRO ESTRUTURAS DE AÇO, WALTER PFEIL
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
PAPER TOYS ART
ESSE SOU EU E MINHA NAMORADA DORANE EM VERSÃO PAPER TOY, HEHEHE, QUEM FEZ FOI UMA MENINA DE SANTA CATARINA, GEOVANA O NOME DELA, NÃO TEM NADA A VER COM ENGENHARIA CIVIL, MAS VALE APENA CONFERIR É MUITO LEGAL O BLOG DELA.
http://www.papertoyart.blogspot.com/
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sábado, 19 de setembro de 2009
LINKS SOFTWARES GRATIS PARA ENGENHARIA CIVIL
É INCRÍVEL COMO DUAS PESSOAS ME AJUDAM, O PROFESSOR MANOEL BOTELHO, E O PROFESSOR LUIZ FERNANDO MARTHA,
EU PEDI A ELE (LUIZ FERNANDO MARTHA), SITES DE UNIVERSIDADES COM SOFTWARES QUE AUXILIAM NO ENSINO DA ENGENHARIA E ELE ME PASSOU ESTE, DEIXO AQUI MEU AGRADECIMENTO
Universidade de Passo Fundo: http://www.etools.upf.br
Universidade Federal do Paraná: http://www.cesec.ufpr.br/etools/oe3
Universidade de São Paulo: http://www.lmc.ep.usp.br/pesquisas/TecEdu
Universidade Federal de Minas Gerais: http://www.cadtec.dees.ufmg.br
VALE A PENA CONFERIR TAMBÉM O FTOOL DESENVOLVIDO PELO LUIZ FERNANDO MARTHA, SIMPLESMENTE GENIAL
http://www.tecgraf.puc-rio.br/ftool/
EU PEDI A ELE (LUIZ FERNANDO MARTHA), SITES DE UNIVERSIDADES COM SOFTWARES QUE AUXILIAM NO ENSINO DA ENGENHARIA E ELE ME PASSOU ESTE, DEIXO AQUI MEU AGRADECIMENTO
Universidade de Passo Fundo: http://www.etools.upf.br
Universidade Federal do Paraná: http://www.cesec.ufpr.br/etools/oe3
Universidade de São Paulo: http://www.lmc.ep.usp.br/pesquisas/TecEdu
Universidade Federal de Minas Gerais: http://www.cadtec.dees.ufmg.br
VALE A PENA CONFERIR TAMBÉM O FTOOL DESENVOLVIDO PELO LUIZ FERNANDO MARTHA, SIMPLESMENTE GENIAL
http://www.tecgraf.puc-rio.br/ftool/
terça-feira, 15 de setembro de 2009
APOSTILA CONCRETO ARMADO
MANUAL DE PONTES COMPLETO
SEGUNDO MEU PROFESSOR FÁBIO DE ESTRUTURAS, ESSE MANUAL AJUDOU ELE A PROJETAR SUA PRIMEIRA PONTE, PORTANTO DEVE SER BOM NÉ, VALE APENA TER SIM, ESPERO QUE GOSTEM,CASO O LINK QUEBRE ME MANDE UM EMAIL (chav3s@gmail.com) QUE EU ENVIO DENOVO.
SEGUE O LINK: http://rapidshare.com/files/280362448/Manual_Pontes_Web.pdf.html
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
TABELAS DE TRAÇO DE CONCRETO (FCK)
ANTES DE USAR, VALE A PENA CONFERIR A HISTÓRIA DA TABELA NÉ....
TEXTO CEDIDO GENTILMENTE PELO PROFESSOR MANOEL BOTELHO, AUTOR DO LIVRO CONCRETO ARMADO EU TE AMO, SIMPLESMENTE ELE DÁ AULA DE COMO DAR AULA
Um simpático colega nosso, com as melhores das intenções, anexou ao seu email uma tabela de traços de concreto e declarou que copiou de um site e não sabe a origem dessa tabela.
Vamos então contar a historia dessa " Tabela " . Aproveitemos para fazer uma viagem sobre a historia da tecnologia do concreto no Brasil.
Estamos nos anos 40 e vigora a NB-1 para projetos e obras de concreto armado. Nessa norma recomenda-se para dosar concreto o uso da dosagem racional, tolerando o uso da dosagem empírica só para obras de pequena importância ( sic ) item 63. Só que nesses anos em S.Paulo só o IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas fazia essa dosagem racional ou seja a partir da areia a usar, agregado graúdo a usar e marca do cimento, dosar o concreto para obter a resistência desejada. Quanto ao slump
( abatimento ) a norma nada diz. Quem podia economicamentenessa época fazer a dosagem racional ? Só as grandes obras como barragens e pontes faziam essa dosagem . O resto ou seja 99% das obras não faziam dosagem racional nenhuma . Se não faziam dosagem em laboratórios como saber como dosar as proporções de areia, pedra, cimento e água ? Usava -se o método boca a boca, a repetição de experiências ( louvável mas pouco crítica ) , a experiência do engenheiro de obra ( ? ) , a opinião do mestre de obra ( ? ) ou o chute. É a época da opinião pessoal. Também como raramente se extraiam corpos de prova para verificar a resistência obtida, tudo ficava como estava. Só nos anos 50/60 surge na cidade de S.Paulo na Escola de Engenharia Mackenzie um outro laboratório de controle de qualidade de concreto. Também nos anos 60 um apaixonado de nome Falcão Bauer abre uma firma de controle de qualidade que se torna famosa. Nos anos 60 este autor fez estagio no IPT no departamento de tecnologia de concreto e somente as obras de barragem do governo e a obra do Museu de Arte de S.Paulo ( Av Paulista ) tinham acompanhamento do IPT da qualidade do concreto . E as obras pequenas e médias ? Nada ou quase nada. Em algumas obras faziam-se a retirada esparsa de corpos de prova mas se usava muito a esclerometria , técnica que este autor muito acredita e que merece uma crônica pela sua importância filosófica básica.
Mas quem é bom engenheiro e deseja fazer boas obras de porte pequeno ou médio
( prédios de apartamentos ) como fazer ??????
Eis que corre um boato . Um engenheiro do Rio de Janeiro depois de trabalhar em tecnologia do concreto em várias obras ( Hotel Nacional Rio - Praia de São Conrado , obras de Oscar Niemeyer e outras ) consolidou sua experiências em uma tabela de traços para o material usado na época no Rio de Janeiro ( anos 30 a 50 ) e publicou essa tabela junto com várias recomendações como : antes de começar a dosagem lave à larga o agregado graúdo, mas lave mesmo, pois assim sai o pó que atrapalha a mistura. Outra recomendação: na dosagem nunca use parte de saco de cimento . Se rasgou o saco use esse cimento de saco rasgado para fazer cimentados e nunca para fazer concreto estrutural. Esse engenheiro carioca padroniza as famosas padiolas
( caixas de madeira ) para que haja o máximo de produção diária mas compatível com o esforço humano de carregá-las pela obra. Cada material deve ter sua própria padiola e deve-se escrever com números enormes se é padiola para areia , ou para a brita 1 ou se é para brita 2. Ao encher a padiola de areia nada de montinho. Use uma régua para cortar excessos.
A tabela desse colega carioca é cheia de dicas e desenhos alegres dando informações de cuidados. Os trabalhadores que fazem e transportam o concreto sempre tem chapéus de segurança, coisas pouco comuns nas obras civis da época no Brasil. As tabelas são um sucesso e o autor as lança sempre igual mas com várias apresentações. O sucesso é tanto que o autor as lança também como uma régua de calculo cilíndrica, fabricada em papelão , mas sempre com a mesma informação de traços, consumos e estimativas de resistência média do concreto a 28 dias ou seja o atual fc28.
Se para alguns essas tabelas eram um bálsamo, um maná que caia dos céus e começaram a usar tão logo as tinham em mãos outros a criticavam cruelmente. Nos anos 60 ( formei-me no ano de 65 ) as críticas eram :
- tabelas superadas,
- tabelas regionais, quase locais levando em conta a areia e a pedra da cidade,
- o cimento considerado não é mais fabricado,
- outras criticas, muitas críticas.
Esses críticos implacáveis, o que sugeriam então para as obras pequenas e médias ?
Fazer a Dosagem Racional , de custo alto e só possível perto dos grandes centros.
Alguns projetistas de estruturas só tinham aceitos seus projetos se colocassem no desenho de forma o traço a usar . Mas como propor um traço para uma obra que não se conhecia o cimento, a areia e as pedras a usar ? . Por cautela mandava-se na obra analisar ( ? ) esse traço. Uma maneira talvez de fugir do problema.
Na firma em que eu trabalhava ( final dos anos 60 ), uma firma de engenharia de saneamento, apareceu um exemplar da tabela e na época o fenômeno xerox ainda não tinha surgido. Como não havia como reproduzir por xerox a tabela, foi chamado o chefe dos desenhistas e a tabela , sem citar o autor como é regra, foi copiada a nanquim num papel vegetal e tiraram se cópias no papel químico ( heliográfico ) que viraram para cada recebedor dessa tabela, objeto de sacrário.
Eis que surge a NB-1 /78 e que dá a mesma orientação anterior . Para obras de maior vulto a chamada dosagem experimental ( o mesmo de dosagem racional ) e para as outras exige-se um mínimo de teor de cimento e o mínimo de água de mistura. As tabelas do engenheiro carioca continuavam ser usadas agora multiplicadas legal ou ilegalmente pelo fenômeno xerox que com o tempo se barateou tanto que até pobre tira xerox ...
O diabo é que as xerox foram às vezes tiradas de velhas cópias heliográficas sem o nome do autor e viraram tabelas de traço sem autor definido ou pior, de autor desconhecido.
É hora de corrigir isso . As Tabelas de Traço de Concreto tem autoria e de autor muito conhecido tanto que seu nome nos anos 80/90 foi justamente homenageado pelo Ibracon pela sua enorme contribuição para o ensino e popularização da tecnologia do concreto.
Depois desse autor o Eng Gildasio da Silva também publicou sua tabela com base em suas experiências, somando portanto informações ao divulgado pelo engenheiro carioca. O Eng Marcelo Morais de Brasília em seu livro seguiu os passos do engenheiro carioca e publicou as suas própias tabelas com as características da areia e dos agregados de Brasília.
Um colega de nome Nicolau declarou-me , anos sessenta, as duas coisas que um engenheiro civil devia fazer ao terminar seu curso. Registrar-se no CREA e ir comprar a tabela de traços do engenheiro carioca pois no curso da nossa escola de engenharia era proibido falar nessas tabelinhas de concreto . A forma de falar era:
" aqui na escola nos ensinamos a verdade, nas obras vocês usam essa tabelinha que o pessoa de obra acredita ...... "Estamos chegando ao fim desta historia sobre a Tabela de Traços de Concreto.Vamos ao nome do autor : Eng. Abílio de Azevedo Caldas Branco .
No meu tempo de engenheiro jovem a tabela chamava-se
Tabela do Caldas Branco.
A ele que procurou, desde os anos 30, difundir conhecimentos, a minha homenagem.
Caro leitor. Se você gostou , favor divulgar.
Teste de verificação . Se a tabela sem origem que você tem em mãos começa com o traço volumétrico 1: 1 : 2 e termina com o traço volumétrico 1 : 4 : 8 há enormes possibilidades de ser ela a Tabela do Caldas Branco.
Manoel Henrique Campos Botelho
email : manoelbotelho@terra.com.br
TEXTO CEDIDO GENTILMENTE PELO PROFESSOR MANOEL BOTELHO, AUTOR DO LIVRO CONCRETO ARMADO EU TE AMO, SIMPLESMENTE ELE DÁ AULA DE COMO DAR AULA
Um simpático colega nosso, com as melhores das intenções, anexou ao seu email uma tabela de traços de concreto e declarou que copiou de um site e não sabe a origem dessa tabela.
Vamos então contar a historia dessa " Tabela " . Aproveitemos para fazer uma viagem sobre a historia da tecnologia do concreto no Brasil.
Estamos nos anos 40 e vigora a NB-1 para projetos e obras de concreto armado. Nessa norma recomenda-se para dosar concreto o uso da dosagem racional, tolerando o uso da dosagem empírica só para obras de pequena importância ( sic ) item 63. Só que nesses anos em S.Paulo só o IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas fazia essa dosagem racional ou seja a partir da areia a usar, agregado graúdo a usar e marca do cimento, dosar o concreto para obter a resistência desejada. Quanto ao slump
( abatimento ) a norma nada diz. Quem podia economicamentenessa época fazer a dosagem racional ? Só as grandes obras como barragens e pontes faziam essa dosagem . O resto ou seja 99% das obras não faziam dosagem racional nenhuma . Se não faziam dosagem em laboratórios como saber como dosar as proporções de areia, pedra, cimento e água ? Usava -se o método boca a boca, a repetição de experiências ( louvável mas pouco crítica ) , a experiência do engenheiro de obra ( ? ) , a opinião do mestre de obra ( ? ) ou o chute. É a época da opinião pessoal. Também como raramente se extraiam corpos de prova para verificar a resistência obtida, tudo ficava como estava. Só nos anos 50/60 surge na cidade de S.Paulo na Escola de Engenharia Mackenzie um outro laboratório de controle de qualidade de concreto. Também nos anos 60 um apaixonado de nome Falcão Bauer abre uma firma de controle de qualidade que se torna famosa. Nos anos 60 este autor fez estagio no IPT no departamento de tecnologia de concreto e somente as obras de barragem do governo e a obra do Museu de Arte de S.Paulo ( Av Paulista ) tinham acompanhamento do IPT da qualidade do concreto . E as obras pequenas e médias ? Nada ou quase nada. Em algumas obras faziam-se a retirada esparsa de corpos de prova mas se usava muito a esclerometria , técnica que este autor muito acredita e que merece uma crônica pela sua importância filosófica básica.
Mas quem é bom engenheiro e deseja fazer boas obras de porte pequeno ou médio
( prédios de apartamentos ) como fazer ??????
Eis que corre um boato . Um engenheiro do Rio de Janeiro depois de trabalhar em tecnologia do concreto em várias obras ( Hotel Nacional Rio - Praia de São Conrado , obras de Oscar Niemeyer e outras ) consolidou sua experiências em uma tabela de traços para o material usado na época no Rio de Janeiro ( anos 30 a 50 ) e publicou essa tabela junto com várias recomendações como : antes de começar a dosagem lave à larga o agregado graúdo, mas lave mesmo, pois assim sai o pó que atrapalha a mistura. Outra recomendação: na dosagem nunca use parte de saco de cimento . Se rasgou o saco use esse cimento de saco rasgado para fazer cimentados e nunca para fazer concreto estrutural. Esse engenheiro carioca padroniza as famosas padiolas
( caixas de madeira ) para que haja o máximo de produção diária mas compatível com o esforço humano de carregá-las pela obra. Cada material deve ter sua própria padiola e deve-se escrever com números enormes se é padiola para areia , ou para a brita 1 ou se é para brita 2. Ao encher a padiola de areia nada de montinho. Use uma régua para cortar excessos.
A tabela desse colega carioca é cheia de dicas e desenhos alegres dando informações de cuidados. Os trabalhadores que fazem e transportam o concreto sempre tem chapéus de segurança, coisas pouco comuns nas obras civis da época no Brasil. As tabelas são um sucesso e o autor as lança sempre igual mas com várias apresentações. O sucesso é tanto que o autor as lança também como uma régua de calculo cilíndrica, fabricada em papelão , mas sempre com a mesma informação de traços, consumos e estimativas de resistência média do concreto a 28 dias ou seja o atual fc28.
Se para alguns essas tabelas eram um bálsamo, um maná que caia dos céus e começaram a usar tão logo as tinham em mãos outros a criticavam cruelmente. Nos anos 60 ( formei-me no ano de 65 ) as críticas eram :
- tabelas superadas,
- tabelas regionais, quase locais levando em conta a areia e a pedra da cidade,
- o cimento considerado não é mais fabricado,
- outras criticas, muitas críticas.
Esses críticos implacáveis, o que sugeriam então para as obras pequenas e médias ?
Fazer a Dosagem Racional , de custo alto e só possível perto dos grandes centros.
Alguns projetistas de estruturas só tinham aceitos seus projetos se colocassem no desenho de forma o traço a usar . Mas como propor um traço para uma obra que não se conhecia o cimento, a areia e as pedras a usar ? . Por cautela mandava-se na obra analisar ( ? ) esse traço. Uma maneira talvez de fugir do problema.
Na firma em que eu trabalhava ( final dos anos 60 ), uma firma de engenharia de saneamento, apareceu um exemplar da tabela e na época o fenômeno xerox ainda não tinha surgido. Como não havia como reproduzir por xerox a tabela, foi chamado o chefe dos desenhistas e a tabela , sem citar o autor como é regra, foi copiada a nanquim num papel vegetal e tiraram se cópias no papel químico ( heliográfico ) que viraram para cada recebedor dessa tabela, objeto de sacrário.
Eis que surge a NB-1 /78 e que dá a mesma orientação anterior . Para obras de maior vulto a chamada dosagem experimental ( o mesmo de dosagem racional ) e para as outras exige-se um mínimo de teor de cimento e o mínimo de água de mistura. As tabelas do engenheiro carioca continuavam ser usadas agora multiplicadas legal ou ilegalmente pelo fenômeno xerox que com o tempo se barateou tanto que até pobre tira xerox ...
O diabo é que as xerox foram às vezes tiradas de velhas cópias heliográficas sem o nome do autor e viraram tabelas de traço sem autor definido ou pior, de autor desconhecido.
É hora de corrigir isso . As Tabelas de Traço de Concreto tem autoria e de autor muito conhecido tanto que seu nome nos anos 80/90 foi justamente homenageado pelo Ibracon pela sua enorme contribuição para o ensino e popularização da tecnologia do concreto.
Depois desse autor o Eng Gildasio da Silva também publicou sua tabela com base em suas experiências, somando portanto informações ao divulgado pelo engenheiro carioca. O Eng Marcelo Morais de Brasília em seu livro seguiu os passos do engenheiro carioca e publicou as suas própias tabelas com as características da areia e dos agregados de Brasília.
Um colega de nome Nicolau declarou-me , anos sessenta, as duas coisas que um engenheiro civil devia fazer ao terminar seu curso. Registrar-se no CREA e ir comprar a tabela de traços do engenheiro carioca pois no curso da nossa escola de engenharia era proibido falar nessas tabelinhas de concreto . A forma de falar era:
" aqui na escola nos ensinamos a verdade, nas obras vocês usam essa tabelinha que o pessoa de obra acredita ...... "Estamos chegando ao fim desta historia sobre a Tabela de Traços de Concreto.Vamos ao nome do autor : Eng. Abílio de Azevedo Caldas Branco .
No meu tempo de engenheiro jovem a tabela chamava-se
Tabela do Caldas Branco.
A ele que procurou, desde os anos 30, difundir conhecimentos, a minha homenagem.
Caro leitor. Se você gostou , favor divulgar.
Teste de verificação . Se a tabela sem origem que você tem em mãos começa com o traço volumétrico 1: 1 : 2 e termina com o traço volumétrico 1 : 4 : 8 há enormes possibilidades de ser ela a Tabela do Caldas Branco.
Manoel Henrique Campos Botelho
email : manoelbotelho@terra.com.br
ENTENDENDO AS PRESSÕES
TEXTO CEDIDO GENTILMENTE PELO PROFESSOR MANOEL BOTELHO, AUTOR DO LIVRO CONCRETO ARMADO EU TE AMO, SIMPLESMENTE ELE DÁ AULA DE COMO DAR AULA
“ Entendendo de vez a questão de pressão disponível, pressão estática e pressão dinâmica.
Por que esse assunto sempre foi misterioso ?????????
Agora não é mais misterioso.
por Eng. Manoel Henrique Campos Botelho
email manoelbotelho@terra.com.br
Um dos assuntos menos entendido da Hidráulica , por incrível que pareça, é a questão das pressões da água. Eu mesmo que ao estudar a Hidrostática no curso Colegial e achando que entendia tudo, no curso de engenharia fui apresentado, ou melhor fui mal apresentado, aos conceitos de pressão dinâmica, pressão estática e o que é pior pressão disponível. E a velha pressão como ficava ? Como se medem essas novas pressões ? A velha pressão eu sabia medir, ou por manômetros ou por tubos de água em que ela sobe. E as novas pressões, como são medidas ?
Só descansei quando:
- descobri que essas pressões não existem,
- decidi contar essa história e desmistificar conceitos.
Para entender a história é necessário que se entenda e aceite:
- a água em contato com a atmosfera tem pressão nula, ( tem gente que reluta nessa idéia ),
- pressão é a altura de água num tubo e que sobe até um valor que corresponde a essa pressão.
Para isso preparei os dois esquemas ( desenhos ) a seguir, mostrando um sistema hidráulico em três situações:
situação 1 - com a válvula no ponto D fechada,
situação 2 - com a válvula no ponto D totalmente aberta.
situação 3 - com a válvula no ponto D só um pouquinho aberta.
A válvula é uma torneira, nossa velha conhecida.
Por que esse assunto sempre foi misterioso ?????????
Agora não é mais misterioso.
por Eng. Manoel Henrique Campos Botelho
email manoelbotelho@terra.com.br
Um dos assuntos menos entendido da Hidráulica , por incrível que pareça, é a questão das pressões da água. Eu mesmo que ao estudar a Hidrostática no curso Colegial e achando que entendia tudo, no curso de engenharia fui apresentado, ou melhor fui mal apresentado, aos conceitos de pressão dinâmica, pressão estática e o que é pior pressão disponível. E a velha pressão como ficava ? Como se medem essas novas pressões ? A velha pressão eu sabia medir, ou por manômetros ou por tubos de água em que ela sobe. E as novas pressões, como são medidas ?
Só descansei quando:
- descobri que essas pressões não existem,
- decidi contar essa história e desmistificar conceitos.
Para entender a história é necessário que se entenda e aceite:
- a água em contato com a atmosfera tem pressão nula, ( tem gente que reluta nessa idéia ),
- pressão é a altura de água num tubo e que sobe até um valor que corresponde a essa pressão.
Para isso preparei os dois esquemas ( desenhos ) a seguir, mostrando um sistema hidráulico em três situações:
situação 1 - com a válvula no ponto D fechada,
situação 2 - com a válvula no ponto D totalmente aberta.
situação 3 - com a válvula no ponto D só um pouquinho aberta.
A válvula é uma torneira, nossa velha conhecida.
Vejam-se os desenhos a seguir. Recomenda-se imprimir os desenhos e acompanhar o texto com os desenhos na mão.
Notar que o sistema hidráulico em qualquer situação tem o nível de água constante em M . Chega ao sistema uma vazão Q1 e estando a válvula ( D ) fechada, sai do sistema a vazão Q2 igual à Q1 pois a vazão Q3 ( em D ) = 0.
Na situação 2 onde existe a vazão Q3 diferente de zero então:
Q1 = Q2 + Q3
Analisemos a situação 1.
Como não existe vazão em D, todo o sistema dentro do tanque e dos tubos tem velocidade nula. Estamos na condição estática. É a hidráulica denominada de hidrostática. A pressão hidráulica nos pontos E, B , C e D é igual e vale a altura de água h1. Notar que nos tubos nos pontos B e C a altura de água é a mesma. No ponto D não existe tubo para se saber a altura de água que ocorreria mas se existisse, marcaria h1 e se puséssemos um manômetro ( medidor de pressão ) marcaria implacavelmente h1.
Para complicar o estudo inventaram uma tal de pressão estática e que no caso é h1. Por razões didáticas melhor é dizer que nos pontos ocorre uma pressão nas condições estáticas, para não criar na mente dos jovens um conceito de pressão estática diferente da pressão hidráulica .
Até agora tudo fácil . Vamos agora abrir total ou parcialmente ou só um pouquinho a válvula em D.
Sairá uma vazão em D igual à Q3 e que será diferente de zero. Se abrirmos totalmente a válvula sairá uma vazão Q3 que será a máxima possível.
Se fecharmos um pouco a válvula a vazão Q3 diminuirá um pouco e se fecharmos mais um pouco a válvula a vazão Q3 diminuirá mais ainda e se fecharmos tudo a vazão em Q3 virará zero.
A premissa é que a vazão Q1 é bem maior que Q3 e portanto sempre existe uma vazão de extravasamento Q2.
Vejamos agora as pressões hidráulicas nos vários pontos do sistema que está numa situação dinâmica.
No ponto A, a pressão da água é zero pois qualquer água em contato com a atmosfera a pressão é nula.
No ponto E a pressão da água é medida pela altura de água e portanto vale h2.
Notar agora que instalamos um tubo transparente em B e esse tudo a água sobe até o ponto J mais baixo que o ponto A. A pressão em B é medida pela altura JB e é menor que a altura EA. Por que caiu a pressão em B ? É que a água ao escoar perde energia e a perda da energia pode ser medida pela altura JA.
No ponto C a pressão pode ser medida pela altura de água num tubo transparente e vale XC e que é menor que JB . Por que diminuiu a pressão em C ? Perda de energia face ao escoamento ( condições dinâmicas ).
Se instalarmos um manômetro em K a pressão será menor que em B e maior que em C.
Qual a pressão em D ? Nula . Qualquer água em contato com a atmosfera tem pressão nula.
E qual seria a pressão num ponto no tubo a esquerda de D ? Basta ver a linha de pressões AD. A pressão seria muito pequena.
A linha das pressões é a linha que mostra a pressão em cada ponto.
Fica uma pergunta . Se mudarmos a condição da válvula em D, abrindo mais ou menos como fica a linha pressões AD e que mostra como evolui as pressões de E a D ? Resposta - passando pouca vazão ( pequeno Q3 ) a linha de pressões é pouco inclinada e existe uma enorme perda de carga na válvula pouco aberta.
Se abrirmos um pouco mais a válvula então diminui a perda de carga na válvula e aumenta a inclinação de AD.
As pressões nas condições dinâmicas são denominadas pressões dinâmicas.
Mas o que é pressão disponível ?
É fácil de entender. Na situação 2 ( válvula aberta em D ) as pressões em qualquer ponto entre E e B são maiores que num ponto entre C e D. Notar que estamos falando em pontos sem saída de água. Digamos que furamos um ponto entre E e B e chamemos esse ponto de M. Sairá uma vazão em M que será função da posição de M ( mais ou menos próximo do ponto E) e função da área do furo.
Q = S.V S - seção, área V velocidade
Se fizermos um outro furo com a mesma seção num ponto Y entre B e C a vazão de saída será menor que a vazão do ponto M. Por que ?
Nos dois pontos a pressão da água de saída é nula, pois água em contato com a pressão atmosférica tem pressão nula. Mas a vazão de saída da água em M é maior que a vazão de saída em Y pois a pressão que existia antes do furo em M era maior que a pressão em Y. Como as seções são iguais e como a vazão em M é maior então a velocidade de saída em M é maior que a velocidade de saída em Y.
Moro no segundo andar de um prédio de apartamentos e a velocidade de saída ( e não a pressão de saída ) na minha torneira do tanque é maior que a velocidade de saída da água da torneira semelhante do quinto andar pois a pressão da água quando as duas torneiras estão fechadas é maior no segundo que no quinto andar. Logo a vazão de saída na minha torneira é maior que a vazão de saída no apartamento mais alto.
Logo para se saber a pressão disponível num ponto da instalação o certo é medir a pressão nesse ponto e que se transforma em velocidade quando se abre um orifício ( torneira ) no ponto. Ou seja para saber a pressão disponível na minha torneira eu posso:
- instalar um manômetro que bloqueia a saída de água ( vazão nula ) mas mede a pressão,
- instalar um tubo e deixar a água subir. É um manômetro rudimentar.
A altura de água no tubo é pressão no ponto e chamada de pressão disponível. Será o mesmo valor indicado no manômetro.
Agora atenção.
Já ouviram falar de mangueira de alta pressão ? Não existe mangueira de alta pressão . Existe mangueira de alta velocidade de saída. Postos de gasolina lavam carros com alta velocidade de água e não com alta pressão pois água em contato com a atmosfera sempre e eternamente tem pressão nula.
Manoel Henrique Campos Botelho - Eng. Civil
email manoelbotelho@terra.com.br
Cx. Postal 12.966 CEP 04009-970 S.Paulo SP
FIM
Aguardem proximamente as crônicas hidráulicas misteriosas :
1)
O Mistério do hidrantes
Num reservatório com água entrando e extravasando no seu topo faço um pequeno furo e sai a vazão Q1. Depois disso faço um novo pequeno furo bem perto do primeiro furo e sai uma vazão Q2 quase igual a Q1 e com isso a vazão extraída pelos furos dobra.
Se isso é verdade quando estamos combatendo um incêndio usando água de um hidrante vale a pena abrir um outro hidrante próximo ao primeiro e ligado á mesma rede hidráulica ?
2)
O mistério do enchimento das latas
Quando se está enchendo uma lata com água de uma mangueira domiciliar vale a pena apertar a saída da mangueira para que a água saia mais rápida e encha a lata mais rápido ?
Esses e outros mistérios da engenharia, só o Prof. Manoel Botelho conta.
Manoel Henrique Campos Botelho
tel. ( 0xx11) 55 71 84 95 S.Paulo SP
email manoelbotelho@terra.com.br
Na situação 2 onde existe a vazão Q3 diferente de zero então:
Q1 = Q2 + Q3
Analisemos a situação 1.
Como não existe vazão em D, todo o sistema dentro do tanque e dos tubos tem velocidade nula. Estamos na condição estática. É a hidráulica denominada de hidrostática. A pressão hidráulica nos pontos E, B , C e D é igual e vale a altura de água h1. Notar que nos tubos nos pontos B e C a altura de água é a mesma. No ponto D não existe tubo para se saber a altura de água que ocorreria mas se existisse, marcaria h1 e se puséssemos um manômetro ( medidor de pressão ) marcaria implacavelmente h1.
Para complicar o estudo inventaram uma tal de pressão estática e que no caso é h1. Por razões didáticas melhor é dizer que nos pontos ocorre uma pressão nas condições estáticas, para não criar na mente dos jovens um conceito de pressão estática diferente da pressão hidráulica .
Até agora tudo fácil . Vamos agora abrir total ou parcialmente ou só um pouquinho a válvula em D.
Sairá uma vazão em D igual à Q3 e que será diferente de zero. Se abrirmos totalmente a válvula sairá uma vazão Q3 que será a máxima possível.
Se fecharmos um pouco a válvula a vazão Q3 diminuirá um pouco e se fecharmos mais um pouco a válvula a vazão Q3 diminuirá mais ainda e se fecharmos tudo a vazão em Q3 virará zero.
A premissa é que a vazão Q1 é bem maior que Q3 e portanto sempre existe uma vazão de extravasamento Q2.
Vejamos agora as pressões hidráulicas nos vários pontos do sistema que está numa situação dinâmica.
No ponto A, a pressão da água é zero pois qualquer água em contato com a atmosfera a pressão é nula.
No ponto E a pressão da água é medida pela altura de água e portanto vale h2.
Notar agora que instalamos um tubo transparente em B e esse tudo a água sobe até o ponto J mais baixo que o ponto A. A pressão em B é medida pela altura JB e é menor que a altura EA. Por que caiu a pressão em B ? É que a água ao escoar perde energia e a perda da energia pode ser medida pela altura JA.
No ponto C a pressão pode ser medida pela altura de água num tubo transparente e vale XC e que é menor que JB . Por que diminuiu a pressão em C ? Perda de energia face ao escoamento ( condições dinâmicas ).
Se instalarmos um manômetro em K a pressão será menor que em B e maior que em C.
Qual a pressão em D ? Nula . Qualquer água em contato com a atmosfera tem pressão nula.
E qual seria a pressão num ponto no tubo a esquerda de D ? Basta ver a linha de pressões AD. A pressão seria muito pequena.
A linha das pressões é a linha que mostra a pressão em cada ponto.
Fica uma pergunta . Se mudarmos a condição da válvula em D, abrindo mais ou menos como fica a linha pressões AD e que mostra como evolui as pressões de E a D ? Resposta - passando pouca vazão ( pequeno Q3 ) a linha de pressões é pouco inclinada e existe uma enorme perda de carga na válvula pouco aberta.
Se abrirmos um pouco mais a válvula então diminui a perda de carga na válvula e aumenta a inclinação de AD.
As pressões nas condições dinâmicas são denominadas pressões dinâmicas.
Mas o que é pressão disponível ?
É fácil de entender. Na situação 2 ( válvula aberta em D ) as pressões em qualquer ponto entre E e B são maiores que num ponto entre C e D. Notar que estamos falando em pontos sem saída de água. Digamos que furamos um ponto entre E e B e chamemos esse ponto de M. Sairá uma vazão em M que será função da posição de M ( mais ou menos próximo do ponto E) e função da área do furo.
Q = S.V S - seção, área V velocidade
Se fizermos um outro furo com a mesma seção num ponto Y entre B e C a vazão de saída será menor que a vazão do ponto M. Por que ?
Nos dois pontos a pressão da água de saída é nula, pois água em contato com a pressão atmosférica tem pressão nula. Mas a vazão de saída da água em M é maior que a vazão de saída em Y pois a pressão que existia antes do furo em M era maior que a pressão em Y. Como as seções são iguais e como a vazão em M é maior então a velocidade de saída em M é maior que a velocidade de saída em Y.
Moro no segundo andar de um prédio de apartamentos e a velocidade de saída ( e não a pressão de saída ) na minha torneira do tanque é maior que a velocidade de saída da água da torneira semelhante do quinto andar pois a pressão da água quando as duas torneiras estão fechadas é maior no segundo que no quinto andar. Logo a vazão de saída na minha torneira é maior que a vazão de saída no apartamento mais alto.
Logo para se saber a pressão disponível num ponto da instalação o certo é medir a pressão nesse ponto e que se transforma em velocidade quando se abre um orifício ( torneira ) no ponto. Ou seja para saber a pressão disponível na minha torneira eu posso:
- instalar um manômetro que bloqueia a saída de água ( vazão nula ) mas mede a pressão,
- instalar um tubo e deixar a água subir. É um manômetro rudimentar.
A altura de água no tubo é pressão no ponto e chamada de pressão disponível. Será o mesmo valor indicado no manômetro.
Agora atenção.
Já ouviram falar de mangueira de alta pressão ? Não existe mangueira de alta pressão . Existe mangueira de alta velocidade de saída. Postos de gasolina lavam carros com alta velocidade de água e não com alta pressão pois água em contato com a atmosfera sempre e eternamente tem pressão nula.
Manoel Henrique Campos Botelho - Eng. Civil
email manoelbotelho@terra.com.br
Cx. Postal 12.966 CEP 04009-970 S.Paulo SP
FIM
Aguardem proximamente as crônicas hidráulicas misteriosas :
1)
O Mistério do hidrantes
Num reservatório com água entrando e extravasando no seu topo faço um pequeno furo e sai a vazão Q1. Depois disso faço um novo pequeno furo bem perto do primeiro furo e sai uma vazão Q2 quase igual a Q1 e com isso a vazão extraída pelos furos dobra.
Se isso é verdade quando estamos combatendo um incêndio usando água de um hidrante vale a pena abrir um outro hidrante próximo ao primeiro e ligado á mesma rede hidráulica ?
2)
O mistério do enchimento das latas
Quando se está enchendo uma lata com água de uma mangueira domiciliar vale a pena apertar a saída da mangueira para que a água saia mais rápida e encha a lata mais rápido ?
Esses e outros mistérios da engenharia, só o Prof. Manoel Botelho conta.
Manoel Henrique Campos Botelho
tel. ( 0xx11) 55 71 84 95 S.Paulo SP
email manoelbotelho@terra.com.br
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